quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Deus é confuso.

Que faça-se sentido novamente no que confiei os meus sentidos. Me dê outro campo aberto pra correr quilômetros, com o prazer de não ter ninguém por perto, e berrar o suficiente pra me devolver a sensação de esperança que sempre foi minha. Tira de dentro de mim o que é bom, e não me traz paz nenhuma. Me faça um favor, pesque no mar castanho de meus olhos e me diga o que conseguiu tirar de lá. Não adianta, você sabe muito bem o que vai encontrar lá. Te dou outra chance. Não tem outra chance, mas com certeza existe outra escolha. Você vê o que faz comigo? Não diga que fui eu mesmo quem preparou estes passos. O que você quer de mim? O que você espera que eu faça!? Não me dê outras gramas de certeza quando eu preciso de toneladas dela. Escuta, você esta confuso demais. Não sei mais definir quem é quem. Você é quem tem que ser, e sempre sera. E quem sou eu? Lembra do mar que me mandou pescar? Pois é você sabe quem você é.

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