quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Deus é confuso.

Que faça-se sentido novamente no que confiei os meus sentidos. Me dê outro campo aberto pra correr quilômetros, com o prazer de não ter ninguém por perto, e berrar o suficiente pra me devolver a sensação de esperança que sempre foi minha. Tira de dentro de mim o que é bom, e não me traz paz nenhuma. Me faça um favor, pesque no mar castanho de meus olhos e me diga o que conseguiu tirar de lá. Não adianta, você sabe muito bem o que vai encontrar lá. Te dou outra chance. Não tem outra chance, mas com certeza existe outra escolha. Você vê o que faz comigo? Não diga que fui eu mesmo quem preparou estes passos. O que você quer de mim? O que você espera que eu faça!? Não me dê outras gramas de certeza quando eu preciso de toneladas dela. Escuta, você esta confuso demais. Não sei mais definir quem é quem. Você é quem tem que ser, e sempre sera. E quem sou eu? Lembra do mar que me mandou pescar? Pois é você sabe quem você é.

domingo, 17 de junho de 2012

Velharia [2]: Cade?

Até quando os dias não passaram de dias falsos de realidade parcial sobre o único e mais importante olhar, sem ser cuzão nem nada: o meu. Até o exato momento fez-se apenas dias inacabados, todos com algo a ser dito alto, e com o timbre bem claro para que lhe desse o conforto de não precisar repetir tal desgaste, mas o que acontece? Onde está a última peça? Onde está a vontade de exteriorizar o verdadeiro eu? Me dou o trabalho de fazer tais perguntas a mim mesmo, e sem nenhuma surpresa consigo achar todas as respostas com certa facilidade, mas então me pergunto: Qual o mistério nisso? Porque o medo de ser apenas completamente eu ao invés de ser apenas parcialmente eu? Um porre de sanidade e bom senso será bem mais útil que qualquer loucura. Não tenho direito de introduzir minha ideias nas mentes alheias, e sim repassa-las e deixar que entrem livres e de boa vontade.

Em tempo

Idéias que nem eu mesmo acredito, ou ao menos entendo.