domingo, 17 de junho de 2012

Velharia [2]: Cade?

Até quando os dias não passaram de dias falsos de realidade parcial sobre o único e mais importante olhar, sem ser cuzão nem nada: o meu. Até o exato momento fez-se apenas dias inacabados, todos com algo a ser dito alto, e com o timbre bem claro para que lhe desse o conforto de não precisar repetir tal desgaste, mas o que acontece? Onde está a última peça? Onde está a vontade de exteriorizar o verdadeiro eu? Me dou o trabalho de fazer tais perguntas a mim mesmo, e sem nenhuma surpresa consigo achar todas as respostas com certa facilidade, mas então me pergunto: Qual o mistério nisso? Porque o medo de ser apenas completamente eu ao invés de ser apenas parcialmente eu? Um porre de sanidade e bom senso será bem mais útil que qualquer loucura. Não tenho direito de introduzir minha ideias nas mentes alheias, e sim repassa-las e deixar que entrem livres e de boa vontade.

Em tempo

Idéias que nem eu mesmo acredito, ou ao menos entendo.

Um comentário:

  1. Eu lembro de um tempo que um "eu" ficava numa obscuridade que, eu bem sabia, só "um" poderia mudar, "um" só poderia me ajudar. Eu consegui sair desta, me sinto bem melhor, me sinto EU (com letras garrafais). Acho que aqui dá pra ficar registrado: faça o que tiver de ser feito, mas seja sempre você. Não fuja de você, não se esconda de você, faça tudo por você. Clichês, eu sei, mas não dá para fugir disto.

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