quarta-feira, 20 de julho de 2011

Visão de fora

Algo foi implantado na mente daquele que jamais devemos pronunciar o nome pelo simples fato de ser estúpido demais para merecer atenção. Sabe que é diferente, e sabe que não é especial apenas por ser especial, sabe que seus traços sinuosos e escrotos pairam no ar do cérebro oco de um outro coitado qualquer, e que será visto como puro e inquestionável. Sabe bem demais esse ser estúpido! Sabe liderar outros coitados, sabe cativar e manipular esses outros coitados, sabe até falar esse ser estúpido! Sabe que é bom demais pra se achar estúpido. É um ser divino. Porém, se questiona mesmo assim. Todos sabemos o quanto não é de se esperar muito de uma criatura dessas, e todas as sua indagações são concluídas e temos um resultado que será constante durante toda sua existência. Esse resultado indica sua completa estupidez. Não é cômico? O ser que não merece nossa atenção se questiona para fugir do resultado que ele já conhece, mas não quer acreditar. Coitado. Isso que ele é. assim como os outros, e assim como todos igual a ele. Seria apropriado gastar nossa paciência tentando explicar para essa coisa que mesmo com um diferencial implantado na mente não haverá nada que possa lhe conceder o almejado título de outra coisa, a não ser esse ser estúpido que ele é? Sei que não gosta de escutar isso, mas o que ele poder fazer? É apenas uma bosta de um ser humano.

Um comentário:

  1. Se no final não tivesse o "um bosta de ser humano", eu ia achar que era algo sobrenatural mesmo, rs. Mais um escrito bacana, legal Lucas.

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