Eu poderia viver qualquer pessoa. Poderia ser qualquer pessoa. Poderia apenas existir como qualquer outra pessoa, mas não, não sou capaz de viver para ser apenas outro existente nesse jogo, e ser incrédulo de que sua beleza e drama não tem começo, meio e fim. Merda, porque eu não penso restritamente? Insisto em aos poucos me tornar em apenas aquilo que sou, apenas aquilo que vivo pra ser. Instintivamente alguem me pergunta: e qual é o efeito disso? Sem pestanejar lhe digo: Não vivo. Não sou. Não existo.
domingo, 29 de maio de 2011
sexta-feira, 20 de maio de 2011
O reinício
Após guerras de mil tormentos, crises de preocupações, manifestos de felicidade e projetos de amores, finalmente chega o momento de olhar dentro de si e perceber o quão falho foi ultimamente. O primeiro ato é basicamente o momento que alguém ou algo lhe aponta o erro, e de modo diferente das inúmeras outras chamadas como essa, você, desta vez, encontra a perturbação em um nível incapaz de ser carregado por uma mente tão pobre, tão fantasiosa, tão desconhecedora de si que finalmente aceita a derrota. O segundo ato consiste em criar coragem e se filiar ao seu carrasco, e entender que essa forma tão contraditória lhe abrira os olhos, e quem sabe lhe fará alguém feliz. Isso mesmo, quem sabe, porque a fantasia pode ter te dominado ao ponto de não mais se adaptar a realidade. Mas caso lhe reste um pouco de força e vontade de viver, aceite a vida e siga em frente, pois ninguém gosta de estar errado, ninguém. E esse é o preço que pagamos.
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