domingo, 3 de abril de 2011

Não pertence

Pensamos, logo existimos. Isso é fato, porém, existir não é pertencer. Até que ponto é válido ter liberdade pra escolher, quando mais adiante sem o menor receio anulam nossas vozes, destroem nossos sentimentos, e ao menor descuido percebemos que já deixamos de viver faz tempo, apenas sobrevivemos, apenas existimos. Imagine um ciclo infinito onde do lado de fora é capaz de presenciar toda a euforia, todos os detalhes, mas magicamente não conseguimos penetrar ali e aparentemente nada consegue. Como explicar isso? Existimos apenas para não pertencer aos sonhos, à vida, e a todas as nossas vontades. Vermes que roubaram a verdadeira liberdade para alimentar o egoísmo próprio, criaram uma mentira e fizeram questão de maquiá-la e denominá-la democracia. Pertencer à verdadeira liberdade, a verdadeira vida e não mais esquecer dos sonhos que um dia amputaram de nós. Entenda que não é uma questão política.

Um comentário:

  1. A anarquia de sentimentos me dominaram agora (inspiração). São os vários sentidos que as sua palavras que admiro, uma sutileza com rebeldia perfeitamente ligadas e encontradas. Véio,na boa? FODA!

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